sábado, 2 de outubro de 2010

Câncer de mama

O que é câncer?  Câncer é definido como um grupo de doenças que se caracteriza pela perda do controle da divisão celular e pela capacidade de invadir outras estruturas orgânicas.
 
  O que causa o câncer?
  O câncer pode ser causado por fatores externos (substâncias químicas, irradiação e vírus) e internos (hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas). Os fatores causais podem agir em conjunto ou em seqüência para iniciar ou promover o processo de carcinogênese. Em geral, dez ou mais anos se passam entre exposições ou mutações e a detecção do câncer.
 
  O câncer é hereditário?
  Em geral o câncer não é hereditário. Existem apenas alguns raros casos que são herdados, tal como o retinoblastoma, um tipo de câncer de olho que ocorre em crianças. No entanto, existem alguns fatores genéticos que tornam determinadas pessoas mais sensíveis à ação dos carcinógenos ambientais, o que explica por que algumas delas desenvolvem câncer e outras não, quando expostas a um mesmo carcinógeno.
 
  De onde vem o câncer?
  Primeiro, devemos saber que todos os seres vivos são formados por milhões de células, que são as menores unidades de vida. Cada célula pode se reproduzir, formando outras células.O crescimento desordenado das células forma os tumores, que podem ser benignos ou malignos (câncer).
 
  Os tumores benignos crescem até um determinado tamanho e param, enquanto que os tumores malignos crescem descontroladamente, invadindo as células normais à sua volta. As células malignas podem também cair na circulação e chegar a outros locais do corpo, distantes do tumor inicial. Esse processo é chamado de metástase.
 
  Apenas tumores malignos (câncer) podem originar metástases, que são combatidas através de tratamento adequado, como quimioterapia, radioterapia e hormonoterapia.
 
  Câncer de mama: Esta doença é mais freqüente entre os 40 e 50 anos de idade. O mais comum é a mulher descobrir sozinha um caroço no seio (geralmente já de tamanho razoável) ou no exame de mamas com o ginecologista.
 
  Mas isto não é o ideal! Quando palpamos um nódulo de 2 cm ou mais, ele já está crescendo há algum tempo, e o tratamento será mais difícil, podendo ser necessário retirar a mama. O melhor é fazer periodicamente a mamografia, capaz de detectar a doença precocemente, quando ainda não existe tumor palpável.
 
  Qual a diferença entre câncer in situ e invasivo?
  O carcinoma in situ (câncer não invasivo) é o primeiro estágio em que o câncer não hemapoético pode ser classificado. Nesse estágio, as células cancerosas estão somente na camada na qual elas se desenvolveram e ainda não se espalharam para outras camadas do órgão de origem.
 
  A maioria dos cânceres in situ é curável, se for tratado antes que progrida para a fase de câncer invasivo. Nessa fase, o câncer invade outras camadas celulares do órgão e invade e ganha a capacidade de se disseminar para outras partes do corpo.
 
  O câncer tem cura?
  Desde o início do século até o momento, a postura da sociedade em geral é de acreditar que o câncer é sempre sinônimo de morte, e que seu tratamento raras vezes leva à cura. Atualmente, muitos tipos de câncer são curados, desde que tratados em estágios iniciais, demonstrando-se a importância do diagnóstico precoce. Mais da metade dos casos de câncer já tem cura.
 
  Todo tumor é câncer?
  Não. Nem todo tumor é câncer. A palavra tumor corresponde ao aumento de volume observado numa parte qualquer do corpo. Quando o tumor se dá por crescimento do número de células, ele é chamado neoplasia - que pode ser benigna ou maligna.
 
  Ao contrário do câncer, que é neoplasia maligna, as neoplasias benignas têm seu crescimento de forma organizada, em geral lento, e o tumor apresenta limites bem nítidos. Elas tampouco invadem os tecidos vizinhos ou desenvolvem metástases. Por exemplo, o lipoma e o mioma são tumores benignos.
 
  Quais as fontes de dados de informação em câncer?
  Os dados dos Registros de Câncer - Populacionais e Hospitalares - e os dados de Mortalidade constituem-se na base das informações para estudar a magnitude do câncer no Brasil. Os Registros de Câncer se caracterizam como centros sistematizados de coleta, armazenamento e análise da ocorrência e das características de todos os casos novos de câncer, ocorridos em uma população (Registros de Câncer de Base Populacional - RCBP) ou em um hospital (Registros Hospitalares de Câncer - RHC). Os RCBP produzem informações sobre a incidência do câncer em uma população geograficamente definida.
 
  Os RHC levantam informações sobre as características dos tumores e a avaliação da sobrevida e assistência prestada ao paciente com neoplasia maligna atendidos nos hospitais. O principal papel dos Registros de Câncer é fornecer subsídio aos profissionais da área da saúde para a avaliação da qualidade da assistência prestada, para a pesquisa sobre o câncer e para o planejamento das ações de saúde.
 
  Existem hoje no Brasil cinco Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP) com informações consolidadas e cerca de 15 em diferentes fases de implantação e operacionalização.
Fonte: (http://www.unifesp.br/dgineco/mama.htm)(http://www.sbmastologia.com.br )(http://www.unimeds.com.br/)

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